sexta-feira, 21 de outubro de 2011



Carruagens do tempo

Nestas carruagens do tempo se vôa,
e viajando, as vezes se chora, se ri,
é a saudade que na alma ecoa,
vozes e imagens, da antiga Irati!


A emoção silenciosa não segue vias,
onde a poeira não existe mais,
mas o romantismo, lembranças, poesias,
todas douradas, quais campanhas de trigais!


O vôo de pipas colorindo o entardecer,
as bidês dos meninos do alto da glória,
nada é mais justo à alma que retroceder,
e em silencio, reviver a sua história!


Não épica como a pioneira coragem,
apenas uma ave que passa no céu azul,
viajor que guarda de ti uma imagem,
mágica, como tudo é, na Pérola do Sul!


Irati é um vitral na catedral da vida,
jóia despeçada a iluminar caminhos,
da mão que afaga a ternura querida,
a saudade vestida de eternos carinhos!


Malgaxe