segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pãinas e Vassourinhas

Na lousa da vida que atravessa o tempo,
vão se apagando antigos cotidianos,
e voa ao infinito o giz ao vento,
descolorindo a lembrança dos velhos anos...


Afastaram ao longe o viver interiorano,
secaram as vassourinhas, no chão dos quintais,
os arames descrevem um dividir insano,
nas almas que nasceram nos antigos faxinais...


Na lousa da vida, pergaminho de quem vive,
se vê as pegadas profundas da gente daqui,
é alento à alma do homem que revive,
a nostalgia dos dias que ficaram na alma de Irati...!


Há resquícios do ontem na vida iratiense
é qual nascer do sol, vai e vem na saudade tanta,
baila como pipa de pãinas, valsa vienense,
neblina de saudosas manhãs no morro da santa!


Malgaxe