
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Nossos anos 70
Não eram inocentes aqueles dias,
apenas o romantismo era mais latente,
vivíamos felizes as nossas alegrias,
e doía mais a saudade no coração da gente!
Era como é, toda a linda juventude,
mas em sua essencia um que de verdadeiro,
era um tesouro o amor primeiro,
diferente do brilho que hoje ilude!
Vestia-se de vida e roupas singelas,
tinha-se lágrimas para todas as emoções,
o olhar singular contava coisas belas,
e agradecia-se ao amor em nossas orações!
Aquelas tardes passaram, ficaram no tempo,
é como ver uma praia depois da tempestade,
o sol que tinha resume-se agora ao vento,
o carinho da alegria, uma inexplicavel saudade!
Edilson Souza
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Carruagens do Tempo
Nestas carruagens do tempo se vôa,
e viajando, as vezes se chora, se ri,
é a saudade que na alma ecoa,
vozes e imagens, da antiga Irati!
A emoção silenciosa não segue vias,
onde a poeira não existe mais,
mas o romantismo, lembranças, poesias,
todas douradas, quais campanhas de trigais!
O vôo de pipas colorindo o entardecer,
as bidês dos meninos do alto da glória,
nada é mais justo à alma que retroceder,
e em silencio, reviver a sua história!
Não épica como a pioneira coragem,
apenas uma ave que passa no céu azul,
viajor que guarda de ti uma imagem,
mágica, como tudo é, na Pérola do Sul!
Irati é um vitral na catedral da vida,
jóia despeçada a iluminar caminhos,
da mão que afaga a ternura querida,
a saudade vestida de eternos carinhos!
Edilson Souza
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