sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Munhoz...


Nestas tardes, alí pertinho das seis,
depois do chimarrão, solte a tua voz,
cante um The Snakes, um Sambão,
... faça com a Difusora uma oração,
e depois a noite, vá caminhar na Munhoz...


Leve alguns olhares no teu bornal...
Em preto e branco, o que passou.
Olhar do Juvenal, do Vico, do Tadeu,
dos amigos que a alma não esqueceu,
do Chocolate que no Sucata cantou...


Sente-se e reflita, quanta história tem esta rua,
quanta gente sentou no bar do Colaço...?
Hoje teu olhar sorve aço, amiúde o vazio,
é de agora este progressivo frio,
que ocupa este ou aquele espaço...!


Saudade, relembranças, despeito e mágoa...
A alma é nobre, imune ao fortuíto desatino.
não há epílogo na lembrança minha,
aprendi a aceitar o caminho e seguir a linha,
o tempo...Dele o dono é o destino!


Malgaxe

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