
quarta-feira, 28 de março de 2012
Águas de Irati
Ainda vive em teus nevoeiros,
o som de tuas cachoeiras,
brisas, sopros passageiros,
a vida assoreada de águas ligeiras!
É um vinco negro que ja passeou majestoso
o cheiro é ocre, morre aqui e ali,
o nascer das águas é triste e danoso,
para os olhos e para a alma de Irati!
É um hino a saudade tuas águas antigas,
embora o progresso necessário, e fatal,
lembro que meninos saltavam em longas vigas,
mergulhando no rio das antas, atrás do Isal!
Estas alegrias eram breves e simples assim,
quisera ter menos inocência, dominado a terra,
talvez fosse mais nossa a cachoeira da serra,
mais justa fosse a luta contra a natureza, enfim!
Malgaxe
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário