quarta-feira, 28 de março de 2012

Domingos Iratienses



Quantas vezes amanheceu e anoiteceu teus dias na memória de teu viajores filhos, em quantos domingos se viram eles entre o verde de tuas colinas, o olhar amigo de tua gente, o perfume tão familiar de tuas flores, o azul tão mais azul de teu céu.
Sim, em quantas auroras num resquício de neblina te viram como a velha pérola, dos avós sentados lado a lado em algum dia distante, numa viagem atraves de suas ruas, num bom dia prazeroso, num radinho de pilha no domingo a tarde em musicas caipiras, dos sorvetes e dolés, do receber em casa quem vier, em quantos domingos foi inesquecível à lembrança e à alma de sua gente que anda por aí pelo céu e pela terra.
Ecoam pra ti dos cardeais mais distantes, das terras mais longinqüas o desejo de eternidade física e espiritual, pois é a reverência orgulhosa que mora na alma de cada iratiense, um culto infinito de um filho para a mãe, do riso para a alegria, do desejo de amar ao amor materno que nunca vai deixar de ser a nossa querida e bela Irati.


Malgaxe

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