quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Amigos...


Há um olhar brilhante como uma estrela no céu de cada um, este brilho que pousa em nossa alma, e nos momentos de alegria ou de tristeza, se mantém intacto, solidamente firme, religiosamente presente, tem a nobre alcunha de amigo...
Mas não tem um nome em toda a eternidade que o possa definir, um anjo talvez, mas se assim fosse, de onde viriam as palavras e atos que nos alentam a vida, é, portanto mais que um anjo, é seu representante em nosso caminho, é o amor que se descortina quando nos abate o negro da tempestade turvando a visão... É nestas horas que um perfume adocicado e celestial, trás uma luz para tudo clarear e se preciso se junta a nós, ajoelha-se conosco para reunir os pedaços para tudo recomeçar, e é a partir de seu calor que a vida retoma o seu sentido e nossa fragmentada alma solidifica-se como que abraçada pela divina providência na forma humana e amiga.
Quando nos faltarem a força e o discernimento sobre tudo, quando nos chegar o entardecer da vida, talvez revirando entre velhos retratos possamos reconhecer em amarelados momentos nós, abraçados a antigos amigos, e se são verdadeiros amigos que por circunstâncias da vida se afastaram, podem crer que lembram-se de nós, sentem também a nossa falta, e nos dirigirão sempre uma prece, serão sempre nossos amigos na terra ou na eternidade.
E se encarregará de suprir de semelhantes a nós para alentar nossa vida, o nosso grande amigo Jesus de Nazaré, que se rodeou de humanos, para revigorar-se nos momentos de aflição e fé, e para demonstrar a infinita bondade para com os humanos, depois de indescritível sofrimento, foi em espírito aos braços de seu pai, mas como ele mesmo disse, jamais esqueceu aqueles a quem amou na terra, seus amigos, humanos como eu e você.
Malgaxe

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