Seria insensibilidade óbvia, uma desnecessária ocupação para
as precisas horas do viver, empenhá-las em viver de passado, e não raro vemos
alertas para este "descuido" que a mim parece mais uma questão de
afirmação de que o presente é mais importante, do que uma exacerbada
desvalorização do passado.
Amiúde entre os saudosistas, não se vê um depender
sistemático de eventos, de figuras ou da consciência do passado, mas apenas um
rememorar eventual que causa bem a alma, os saudosista vivem o presente como
qualquer outra pessoa não dependendo a despeito do que alguns sugerem, do
passado.
Cultuar as antigas passagens da nossa família, da nossa
cidade, não é depender do passado para sobreviver, longe disso é praticar algo
para alentar a vivência presente e futura, quem não reconhece o passado como
algo para ser cultuado com amor e veneração, entristece sua própria história,de
sua família e de sua cidade, porque relegar ao esquecimento fatos que fizeram
sua trajetória e de tudo que se viu é sepultar as bases que fortalecem o
caminho a ser percorrido.
Edílson Souza
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