quinta-feira, 26 de março de 2015

Vale das Sombras






Como é triste a vida
morta, em cada manhã...
Desta gente sofrida,
vidas da Rua Camacuã...

Ao sol, poeira e mau odor,
a fé que se tinha, acabou...
Na chuva, lama onde se for,
Cadê o novo que se calou?

Ora! Falta água, eles sofrem demais,
São lixo estes, lixo é o que sois...
do esgoto aberto, odores fecais,
e dos 4 anos, ainda faltam dois!

É desumano o esquecimento,
Olhem estes filhos de Deus...
Como olham a todo momento,
com carinho os filhos seus!

Edilson Souza

 

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