quinta-feira, 26 de março de 2015

Crônica: Vale do Mel






Estas edificações antigas nos trazem uma nostalgia quase sempre temporal, pois relacionamos estas, quase sempre a lembranças que marcaram certos momentos de nossas vidas, e que o cotidiano, a vida corrida dos dias atuais nos fazem esquecer ou ignorá-las à consideração devida.
Mas é um carinho nativo, nascido sob o vale do mel, é da nossa gente este querer bem por características de Irati, sentimos um venturoso calor na alma quando afagamos as nossas coisas com os olhos ou com o coração...
E cada vez que voltamos o pensamento, o que nos vem são infindáveis páginas de um livro antigo, em que fomos ao mesmo tempo idealizadores, personagens e escritores... Quem sabe esteja exatamente aí a razão de todo o amor, de todo o inesquecível carinho por nossa Pérola do Sul...
Nos sentimos o sotaque, a alma polaca, as brumas das manhãs, os vitrais da Matriz, cada verde paisagem, os azuis do céu, a bênção do anoitecer, e o bom dia cheirando a broa fresca das manhãs...
Embora as lembranças sejam temporais, resquícios de toda a vida engrandecem o carinho por Irati, e tomara o Senhor da eternidade tenhamos longos anos, para podermos exercitar esta paixão por Irati!    

Edilson Souza 

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