O pensamento que nos remete ao
passado sempre que falamos de Irati, neste caso é proposital, porque
seria fácil andar pelas ruas na atualidade e registrar o que há, mas como
satisfazer a alma e a saudade de tudo que ficou?
Escrevendo, não para os
saudosistas somente, mas para todos que reconhecem nestas humildes palavras um pouco do
que passou da terra que todos amam.
E assim sendo devo dizer que
este é um capitulo muito difícil, pois a XV de Novembro foi junto com a
Munhoz as ruas que mais mudaram no aspecto de residências e comércio.
Mas conhecemos o Restaurante
do Gontarz, os escritórios do Hessel, a Cerealista
Brasileira, um armazém como
muitos existiam em Irati, o cruzamento centenário Rua da Liberdade/XV de
Novembro e sua beleza poética de cidade antiga, logo ali, a Loja Imperador, o Ponto de
Taxi dos Minela, a lendária Cavalim Revistas, de um lado a velha Casa Nova, e de
outro o Banco do Brasil, quantos encontros políticos nesta esquina e depois uma
esticadinha no Colaço da Munhoz?
Quem não lembra do Senac da
querida poetisa e professora Alzira Bueno, uma linda alma que hoje mora no céu? O
Bar do Tadeu, o Cine Theatro Central, e suas inesquecíveis
sessões que marcaram a vida
dos iratienses, e seu idealizador o Senhor João Wasilewski,
a Panificadora de um lado e
mais pra baixo o Banco do Comércio se não me falha a memória...
A quadra de cima, abrigou o
Bamerindus, o antigo Ponto de Táxi, e de outro lado os anos viram um vagão
estacionar ali, e por tempos servir de lanchonete num point
frequentadissimo.
E nesta viagem revemos o Mazur
bebidas, O SESC fazia comemorações do dia do trabalhador
na sua sede no prédio que
abriga a biblioteca municipal...
O laboratório Sékula, nenhum
iratiense deixou de passar por ele durante sua vida,que saudade do Clube 7, do
Duque e sua presença imponente na colina que se vê de vários lugares de Irati, quem
não lembra do velho Hospital de Caridade, e nunca chegou no Bar do Bini tomar
uma gasosa vermelha...?
Lembranças de Irati...
Guardadas por quem tem saudade e revividas quando voltamos aos velhos tempos...
Edilson Souza
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