quarta-feira, 25 de março de 2015

Rua XV de novembro







O pensamento que nos remete ao passado sempre que falamos de Irati, neste caso é proposital, porque seria fácil andar pelas ruas na atualidade e registrar o que há, mas como satisfazer a alma e a saudade de tudo que ficou?
Escrevendo, não para os saudosistas somente, mas para todos que reconhecem nestas humildes palavras um pouco do que passou da terra que todos amam.
E assim sendo devo dizer que este é um capitulo muito difícil, pois a XV de Novembro foi junto com a Munhoz as ruas que mais mudaram no aspecto de residências e comércio.
Mas conhecemos o Restaurante do Gontarz, os escritórios do Hessel, a Cerealista
Brasileira, um armazém como muitos existiam em Irati, o cruzamento centenário Rua da Liberdade/XV de Novembro e sua beleza poética de cidade antiga, logo ali, a Loja Imperador, o Ponto de Taxi dos Minela, a lendária Cavalim Revistas, de um lado a velha Casa Nova, e de outro o Banco do Brasil, quantos encontros políticos nesta esquina e depois uma esticadinha no Colaço da Munhoz?
Quem não lembra do Senac da querida poetisa e professora Alzira Bueno, uma linda alma que hoje mora no céu? O Bar do Tadeu, o Cine Theatro Central, e suas inesquecíveis
sessões que marcaram a vida dos iratienses, e seu idealizador o Senhor João Wasilewski,
a Panificadora de um lado e mais pra baixo o Banco do Comércio se não me falha a memória...
A quadra de cima, abrigou o Bamerindus, o antigo Ponto de Táxi, e de outro lado os anos viram um vagão estacionar ali, e por tempos servir de lanchonete num point
frequentadissimo.
E nesta viagem revemos o Mazur bebidas, O SESC fazia comemorações do dia do trabalhador
na sua sede no prédio que abriga a biblioteca municipal...
O laboratório Sékula, nenhum iratiense deixou de passar por ele durante sua vida,que saudade do Clube 7, do Duque e sua presença imponente na colina que se vê de vários lugares de Irati, quem não lembra do velho Hospital de Caridade, e nunca chegou no Bar do Bini tomar uma gasosa vermelha...?
Lembranças de Irati... Guardadas por quem tem saudade e revividas quando voltamos aos velhos tempos...

Edilson Souza

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